SISAN nº 27

Temporada, uma preocupação para empregados em edifícios

Com as festas de fim de ano e o início oficial das férias escolares, os condomínios santistas recebem um número maior de pessoas, que passam a ocupar os imóveis mantidos para a temporada. Esta é uma das preocupações dos empregados em edifícios, principalmente no que diz respeito às regras do prédio. “O estatuto do condomínio precisa ser cumprido, até para que haja a devida tranqüilidade para os demais moradores”, diz o presidente do Sindicato dos Empregados em Edifícios de Santos e Cubatão, Pedro Francisco de Sirqueira.

Ele lembra que, nesse período, as queixas desses profissionais são maiores junto è entidade sindical que os representa. O número de reclamações contra eventuais abusos de condôminos chega a aumentar em 30% nos meses de dezembro a fevereiro. Em Santos, são cerca de 4.500 condomínios que mantêm funcionários. “Na verdade, o empregado quer saber como proceder nestes casos. Nós damos as orientações básicas, que é de estabelecer uma cumplicidade com o síndico quanto ao fiel cumprimento às normas do condomínio”. Além disso, o próprio sindicato já realiza cursos específicos no setor que abrangem as relações pessoais com moradores e proprietários e de segurança nos domínios do edifício.

Pedro salienta que os empregados (zeladores, porteiros e faxineiros) devem ficar atentos às responsabilidades habituais do prédio, mesmo com a chegada da população flutuante. “Como em qualquer outra atividade, o funcionário deve ser gentil e prestativo dentro do que lhe compete, mas não deve confundir as coisas. Ali, é seu ambiente de trabalho, onde não pode haver descuido. No caso de qualquer anormalidade, cabe a ele procurar o síndico para deixá-lo informado sobre o fato”.

Assédio moral

Uma das queixas mais freqüentes nesta época é quanto ao assédio moral, o que, para o presidente, escapa ao processo de civilidade nas relações moradores/funcionários. “O ideal é evitar que a situação ganhe proporções desgastantes para ambos os lados. Contudo, se após tomadas todas as providências, o empregado se sentir constrangido no exercício de suas funções, ele deve procurar o sindicato para formalizar sua queixa. Se for comprovado o assédio, levaremos o caso às esferas judiciais”.

Independentemente dos cursos que realiza regularmente, o sindicato está aberto a orientações profissionais sobre como deve se pautar o trabalho nestas ocasiões.

O Sindicato dos Empregados em Edifícios fica na Rua Júlio Conceição, 238, na Vila Mathias, em Santos. Mais informações pelo telefone 3234-1706.



 
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